domingo, 20 de dezembro de 2009

Ano Novo


Pra que tentar entender?
A vida se mostra acontecendo. E é melhor viver que pensar.
Há coisas que precisam ser, simplesmente, aceitas.
O tempo passou e tudo o mais se foi com ele.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Sweet home 2

Volto para o ponto de onde comecei.

Em breve sentirei o cheiro da familiaridade.

E estarei em casa novamente.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Em qual lado procurar?

Li em algum lugar: procure entrar em si mesmo, vasculhe dentro de você...
Às vezes é uma tarefa insana e - por que não? - árdua, vasculhar dentro de si, ir aos mais recolhidos lugares da alma. Algumas vezes é assustador.

Tenho buscado dentro de mim. Honestamente, às vezes é mais fácil procurar fora, lá onde não há nada pra achar. Assim a dor é menor, o trabalho é menor, poupa-se sofrimento e pensamento.

Imersão em si mesmo não é fácil. Mas parece que é o caminho mais verdadeiro de descobrir os nossos motivos, onde as nossas vontades se constituem, onde se encaixa cada pedacinho que forma o nosso gigante quebra-cabeças. É isso! Tem sido um grande quebra-cabeças buscar cada pedacinho de mim para depois juntar num todo que faz sentido...

Nesse mesmo lugar eu li: "cada acontecimento desdobra-se como um destino". Só entrando em mim mesmo tenho descoberto que isso faz sentido. E de alguma forma, estranhamente, parece que tudo estava escrito.



Ah!
O lugar onde eu li: "Cartas a um jovem poeta", de Rainer Maria RILKE.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Comedimentos

Um dia desses recebi um email que falava das meias vontades. De como às vezes abrimos mão de pequenos prazeres em nome de obrigações socialmente impostas.

Repassei para alguns amigos na tentativa de abrir possibilidade de pensamento a respeito disso, pq acho que as nossas escolhas vão sendo superficialmente construídas, sem que nos demos conta das sutilezas que realmente importam.


Surpreendi-me com a constatação de que algumas pessoas valorizam a construção de meias histórias, baseadas em vontades parcialmente realizadas.


Não estou fazendo uma ode ao hedonismo ou à libertinagem. Só tenho pensado mais a respeito de usar o futuro do pretérito regado de insatisfação e vida pela metade.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Sweet home

Nada como voltar pra casa...

Esse é o pensamento que me vem sempre que ouço o comandante avisar: "tripulação, pouso autorizado".

De repente, sinto uma doce familiaridade. Os sons, os cheiros, as vozes, tudo faz sentido... E tudo volta a ser meu. E tudo volta a fazer parte de mim.

E me sinto em casa de novo.